6 de janeiro de 2013

Chamem o papai



“Temos conhecimento do caos administrativo e financeiro no qual a Prefeitura de João Monlevade se encontra. Por isso, assumimos o compromisso de fazermos um governo austero e com gestão eficaz, além de garantirmos que buscaremos recursos externos para os investimentos necessários”. Esse é um trecho do Plano de Governo do Prefeito Teófilo Torres, PSDB. Pois bem, tão logo assumiu a prefeitura o prefeito Teófilo Torres descobriu que os cofres estão vazios, e o que é pior, a prefeitura não tem dinheiro em caixa para o pagamento dos funcionários públicos referente ao mês de dezembro. A “catástrofe” não para por ai: só a folha de pagamento é de R$ 3.225.413,00, enquanto a arrecadação prevista de ICMS e FPM é bem abaixo do valor da folha dos funcionários. Vale lembrar ainda que o valor de R$ 3.225.413,00 não inclui férias e recisões contratuais que deverão serem quitados ainda em janeiro. Não adianta o Teófilo posar de vítima e nem se fazer de viúva arrependida, afinal de contas, quem casa com viúva tem que herdar os filhos. A dívida com o funcionalismo não pertence mais ao ex-prefeito Gustavo Prandini, e sim ao Teófilo Torres. Cabe ao prefeito eleito se virar prá pagar os salários dos servidores. Recentemente Teófilo Torres enviou uma correspondência ao Sindicato dos Servidores Públicos falando das dificuldades de quitar a folha de pagamento. Na citada correspondência o prefeito reiterou “o compromisso e o respeito” com o servidor. É bom lembrar que “compromisso e respeito” não pagam contas e nem enche barriga. Além do “respeito e compromisso” o servidor quer o seu pagamento em dia para cumprir seus compromissos. Quanto ao filho do Mauri Torres, que tal se ele chamasse o papai?

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