26 de outubro de 2012

Igual denorex. Parece, mas não é



Um dos maiores problemas que enfrentamos nos dias atuais é o da aparência. Aquilo que parece, mas não é. Constantemente ouvimos alguém dizer que “fulano” ou “cicrano” se parece com aquele artista global. Também não é raro alguém afirmar que a atual namorada daquele sujeito se parece com aquela atriz pornô dos anos 70. Tudo é questão de aparência. Essa mesma aparência que já levou até uma autoridade policial a se enganar e colocar no xilindró aquele pobre inocente que se parecia muito com o “famoso” estuprador de Contagem. Em João Monlevade estamos vivenciando os efeitos colaterais do denorex que parece, mas não é. Para alguns bajuladores ele veio do nada e se tornou um empresário bem sucedido. Tem cara de anjo, cabelo de anjo, conversa de anjo e só falta voar como anjo. Caridoso como um anjo, ele dá conselhos, ajuda os pobres e até fornece remédio para quem tem dor. Um verdadeiro anjo!!! Exaltado e colocado acima de qualquer suspeita, esquecem que, enquanto esse anjo está habitando este mundo de expiação e provas, ele fala, age, trabalha, sonega, engana, trai, mente como todo mundo, ou seja, ele é o “cara” ao avesso. Há quatro anos ele traiu descaradamente quem apostava nele. Traiu sua mulher, seus filhos, seus amigos e seus eleitores.  Quatro anos depois ele cometeu a mesma traição e jogou a culpa nos distúrbios causados pela vida moderna agitada. Não teve o menor pudor em atirar seus amigos aos leões. Numa demonstração de fraqueza ele simplesmente lavou as mãos e pagou prá ver. E ainda querem idolatrá-lo. “Ai eu passo mal!”

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