25 de julho de 2012

Hospital Margarida é acusado de "homicídio culposo"



Mais uma vez a ingerência e o descompromisso com a vida fez o Hospital Margarida ganhar as páginas policiais da mídia monlevadense. Desesperada, a família de Maria das Mercês Martins, 56 anos, acusa o hospital de cometer “homicídio culposo”, aquele que não tem intenção de matar. De acordo com familiares, Maria Mercês ficou internada naquela Casa de Saúde por 23 dias para cuidar de uma pneumonia. Durante o período em que esteve internada no Centro de Tratamento Intensivo – CTI, a paciente respirava com a ajuda de um aparelho de oxigênio. Uma hora após receber alta e voltar prá casa, Maria acabou morrendo por “insuficiência respiratória”. Ainda de acordo com os familiares, Maria das Mercês foi deixada em sua residência no Bairro Boa Vista por uma ambulância do hospital. Ela usava uma camisola do hospital e estava enrolada em um lençol timbrado do Hospital Margarida. “Durante todo tempo em que esteve internada ela usava o oxigênio, e somente deixou de usar quando foi tirada da ambulância na volta prá casa”, disse um familiar que se surpreendeu quando o motorista da ambulância disse que não poderia deixar o equipamento na residência da paciente. “Além de dizer que não poderia deixar o oxigênio com ela, o motorista também não nos orientou a providenciar outro equipamento”, reclamou. “Já na ambulância ela sentiu sinais de falta de ar. Uma hora após ter sido deixada em casa sem o oxigênio, ela deu três suspiros e não deu nem tempo prá chamar a ambulância”, disse a vizinha Graciana de Jesus Gomes que tentou em vão socorrer a Maria. Foi um erro grotesco do hospital”, reclamou. Através da Assessoria de Comunicação, a diretoria do Hospital Margarida informou que só irá se manifestar sobre o assunto após apuração de diretores técnicos e clínicos da unidade de saúde. O fato do vestuário do hospital ter sido deixado na casa da paciente morta também será investigado. Por ocasião da inauguração do CTI daquele hospital, o ex-provedor Lucien Marques, PSDB, montou um verdadeiro palanque político para receber autoridades ligadas ao ex-deputado Mauri Torres. Apesar do alto investimento, o Hospital Margarida não vem cumprindo o seu principal objetivo que é salvar vidas. A família da vítima promete acionar judicialmente o Hospital Margaida.




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