27 de abril de 2012

Invasão dos Forasteiros



Um grupo de “baderneiros” que se diz monlevadense de nascimento e de coração estão usando as redes sociais para gritar contra os forasteiros que invadiram João Monlevade. Não são poucas as vezes que advogados mal sucedidos, profissionais inescrupulosos, e aproveitadores desqualificados batem na tecla e priorizam sempre, que a cidade deveria ser comandada por filhos da terra. Verdade seja dita: todas as pessoas que fizeram e fazem algo pelo município vieram de outras bandas, fato que tem causado desespero em alguns monlevadenses metidos á besta. Vejamos: o diretor do fórum local não nasceu em Monlevade! O prefeito também não! O presidente da Câmara de Vereadores, idem! O deputado majoritário por vários anos também não! O bispo também não! O diretor presidente da Arcelor Mittal também não! Os padres das paróquias também não! O fundador da cidade também não! O dono do melhor hotel da cidade, também não! O provedor do único hospital da cidade, também não! Se voltamos ao passado vamos descobrir também que o primeiro pároco da cidade, Padre José Maria Drehmanns era holandês! Também não eram monlevadenses o Louis Ensch, o Alberto Scharlé, o Geraldo Parreiras, o Luiz Prisco, o Luiz Prandini, o Sô Zaquinha, a dona Nenela Bicalho, e tantos outros que deixaram suas contribuições registradas nas páginas da história do município. O interessante é que, os mesmos que atiram pedras nos chamados “forasteiros”, também idolatram o Carlos Moreira, o Delci Couto, a Dorinha Machado, o Lucien Marques e outros tantos “forasteiros” espalhados pelos quatro cantos da cidade. Fica aqui uma pergunta para os fernandos, nélias, jacintos e tantos outros caçadores de forasteiros: Será que em João Monlevade não tem profissionais e nem pessoas capacitadas para reescrever a história do município?

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