10 de março de 2012

Votar em médico é vender a própria alma

O que levaria um conceituado médico a se envolver de cabeça na política? O poder? A fama? O dinheiro? Embora ainda não se tenha uma resposta concreta, é cada vez maior o número de profissionais do bisturi na política. Consequentemente, é cada vez menor o número de médicos nos hospitais. O Hospital Margarida é prova disso. Recentemente o provedor Lucien Marques, por falta de pediatras, encaminhou várias mulheres grávidas para dar a luz em outros municípios. Por falta de um cardiologista no Hospital Margarida, quase que o vereador e presidente da Câmara Municipal de João Monlevade, Pastor Carlinhos “embarcou para o além” após sofrer um infarto. Também no Hospital Margarida, por falta de médicos, vários plantões foram suspensos, jogando á própria sorte o cidadão que precisava de um médico. Comenta-se pelos quatro cantos da cidade que, caso o ex-prefeito Carlos Moreira seja impedido de disputar as eleições municipais de outubro próximo, (ele foi condenado a dois anos de cadeia e ainda perdeu seus direitos políticos por cinco anos) o “doutor Railton”, segundo colocado nas eleições de 2008, seria a bola da vez. Coincidentemente, segundo a “Corja”, o médico formaria chapa com o atual provedor do Hospital Margarida, Lucien Marques. Ou seja, um médico e um provedor de hospital mudariam seu status de “homens da saúde” para “representantes políticos”. Caso isso realmente aconteça, o que eu duvido muito, o que isso representaria para a comunidade? Qual seria o ganho para esses senhores? Na realidade, o que se percebe nessa situação é que tanto o “doutor Railton” quanto o “provedor Lucien” estão á serviço de um grupo político que foi derrotado nas últimas eleições pela “meninada” e não vão medir esforços para reconquistar o poder. Quanto ao povo, bem, o povo que se dane, pois, o mais importante é não perder as eleições!

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