8 de fevereiro de 2012

O doutor e suas 600 calcinhas

Faleceu na manhã desta quarta-feira, 8, no Instituto Biocor, em Nova Lima, vítima de parada cardíaca o cantor Wando. Ele estava hospitalizado desde o dia 27 de janeiro com problemas cardíacos graves. Apesar de seus 28 discos lançados terem sido recheados de sucessos, como Fogo e Paixão, Moça e Mordida na Maça, outro hábito também fez crescer a popularidade do cantor. Ao longo da carreira, Wando reuniu aproximadamente 17 mil peças íntimas de todas as cores, tamanho e modelo. No ano passado, o cantor relembrou a fama de sedutor que ganhou por conta do fetiche com calcinhas. E explicou como surgiu essa história das peças íntimas. “Começou através de um LP de nome Tenda dos Prazeres. Quando você vira uma calcinha de boca para baixo, ela vira uma tenda. Então eu chamei o disco assim e comecei a distribuir as peças. Assim comecei a receber muitas calcinhas do público feminino. Acho que sou o único homem no mundo que pode chegar em casa com calcinhas que eu não vou ter problemas com a patroa”, garantiu Wando. Talvez ele tenha acertado em afirmar que é o único no mundo que não tem problema com a patroa ao chegar em casa carregando uma calcinha. Mas, certamente não é o único colecionador da peça íntima. Um “advogado-político” de João Monlevade também coleciona o acessório. Amigo “intimo” de juízes e promotores, o bacana garante que sua coleção já soma 603 peças. “Todas elas foram tiradas por essas mãos que um dia a terra há de comer”, garante. Para acondicionar as relíquias, o nosso “Wando”, que também é metido a sedutor, usa uma caixa de papelão de uma TV de 29 polegadas. De acordo com o “doutor”, a última calcinha passou a fazer parte da coleção desde novembro do ano passado. “É de uma cliente de Ipatinga. Defendi a causa da sua empresa de calçados e terminamos a noite em um quarto de motel. A calcinha com dedicatória e tudo não me deixa mentir”, vangloriou o discípulo do cantor Wando.

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