10 de dezembro de 2011

Carta ao Papai Noel

Papai Noel, sou eu de novo, o Marcinho! Como você deve se recordar, no Natal passado pedi a você algumas coisinhas básicas, como aquele prédio que eu mesmo construí com meu suor, um pouquinho mais de bufunfa na minha conta bancária e um pouquinho de reconhecimento por tudo que fiz durante o ano todo. Pois bem, quero lhe informar que durante o ano que termina, eu me matei de tanto trabalhar. Meu panfletim foi o “número 1” de toda a região. Aos troncos e barrancos meu panfletim foi também o único que “não cedeu”. Como você já deve saber, meu panfletim continua sendo o primeiro e o único com “selo de qualidade”. Tem mais, fiz tudo que o meu amigo “Carlão” e o “Mau-mau” mandou. Sabe aquele “Contador” de lorotas com cara de bicha velha? Pois bem seu velho nojento abri as páginas do meu “panfletim” diversas vezes para estampar aquela cara de chupa-cabra só para agradar a você! E não pára por ai. Sabe aquele “provedor” com cara de puta-desamparada? Pois é seu velho barrigudo, deixei o dito cujo vomitar bobagens em cima do meu panfletim sem ganhar um vintém sequer! Sabe aquele menino do notebook? Fiz dele um exímio fiscal do asfalto por sua causa. E o que ganhei com isso? Não houve nada, nadica de nada que eu não tivesse feito para atrapalhar a vida daquela “meninada” horrorosa. Menti, distorci, enganei, inventei, fofoquei. Tudo em nome da consideração que eu tinha com você, seu Papai Noel de merda! Mesmo assim, com uma tremenda cara de pau Papai Noel de Bosta, me deixou debaixo da árvore, um carnê do INSS a ser pago e uma aposentadoria que não dá nem para comprar papel higiênico. Que futuro terei, seu barrigudo miserável de uma figa? Comporto-me como um imbecil, como um idiota, como uma marionete o ano inteiro e você me faz uma putaria dessas. E o que é pior, você está conseguindo dar uma mãozinha ao chefe da meninada. Que horror seu velho prostituto! Que humilhação para o grupo “inimigos do padre”. Mas não vou desistir seu viado. No próximo Natal vou arrebentar a sua cara e encher de pedradas as putas das tuas renas, seu velho brocha. Ass: Marcinho

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