21 de julho de 2011

Digam á Corja que Fico

Parafraseando o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, PT, “nunca na história de João Monlevade” um programa de rádio causou tanta indignação como agora. Depois de percorrer várias emissoras de rádio do interior mineiro com o programa “Na Boca do Povo”, fui convidado pelo ex-vereador itabirano Cácio Duarte Guerra, por quem tenho um carinho todo especial, a trazer o programa para João Monlevade. Pelo seu estreito relacionamento com o ex-deputado federal José Santana de Vasconcelos, acabei “caindo de pára-quedas” na emissora do deputado. Antes mesmo da estréia do programa na Alternativa-FM, as famosas “aves de rapina”, começaram a articular para impedir o programa. Com apenas 15 dias no ar várias reclamações foram levadas até o gerente da emissora, culminando com inúmeras advertências ao programa feitas pelo deputado diretamente de Brasília. Na realidade, o “Na Boca do Povo” já havia se transformado numa arma mortífera contra os políticos ladrões e a imprensa corrupta do município. Por outro lado, o povão batia “parmas de contentamento” quando o programa entrava no ar. Ataques, ameaças, e processos na Justiça tentaram desestabilizar e acabar com o programa. Depois de um “abaixo assinado” exigindo o fim do programa pela “elite” monlevadense, inclusive com ameaças de “censura econômica” por parte dos anunciantes da emissora, o deputado resolveu colocar um ponto final no programa. Alguns dias depois fomos convidados a levar o programa para a rádio Comunicativa-FM, onde estamos completando o primeiro ano com o programa. As pressões e as ameaças continuaram! O sucesso do programa também!  Á cerca de dois meses atrás, após uma análise profunda, decidimos interromper a apresentação do “Na Boca do Povo”. Não por causa das ameaças dos “inimigos”, mas pela “traição” e “sacanagem” dos chamados “amigos”. Devido á extensa bagagem, o “Na Boca do Povo” aprendeu a caminhar lado a lado com o “inimigo”, mas, apesar da experiência, ainda não conseguimos sentar á mesma mesa com os “falsos amigos”, aqueles que passam por cima de tudo e de todos para mostrar poder. Realmente pensamos em abandonar tudo. Chegamos a ensaiar a nossa despedida, mas uma luz no fim do túnel nos fez repensar a decisão. Numa reunião com a direção da emissora resolvemos fechar um novo acordo para alegria de muitos e desespero da “Corja”. Apesar dos atropelos, o “Na Boca do Povo” vai continuar. E, “se não houver frutos pelo caminho, valeu a beleza das flores. Se não houver flores, valeu a sombra das folhas! Se não houver folhas, valeu a intenção da semente!” Assim sendo, “se é para o bem de todos e felicidade geral da nação, digam á Corja que Fico!”  

Nenhum comentário:

Postar um comentário