7 de abril de 2011

EU "TENHO" A FORÇA

“Os raros inimigos gratuitos, concorrentes desleais ou mercenários de plantão que cruzam meu caminho sempre me deram mais valor do que realmente tenho. Na realidade, nada mais tenho do que força do trabalho e coragem para falar o que penso, sem caluniar ou difamar quem quer que seja. Eles, no entanto, insistem que eu “tenho” a força. Então, tá! Vou solicitar ao cartório permissão para, a partir de hoje, assinar como Zé He-Man do Espinhaço. Agora mesmo estão querendo me dar crédito da falência, não tão prematura, de um jornal mau caratismo explícito. Puro engano ou desculpa para boi dormir. Por mais irônico que possa parecer, a culpa pela falência do tal jornal é do ex-prefeito Carlos Moreira. Acho até natural a estrutura política que foi montada pelo Carlos Moreira de bancar um certo jornal, doando-lhe, além de muito dinheiro, um imóvel público, para contrapor seus adversários políticos. Faz parte do jogo. O problema, no entanto, é que a doação além de imoral, era ilegal. Confiaram muito no doador e quase nada na Justiça dos homens. O resultado foi o que todos já conhecem. Ataques, baixaria e agressões covardes contra o atual chefe do Executivo Municipal, ofendendo inclusive, a mãe e os irmãos do prefeito. Isso, no entanto, não seria suficiente para colocar um ponto final na farra de invasões de áreas públicas. A gota d’agua estava por vir e chegou com o que foi considerada a maior imoralidade já registrada na política monlevadense pelo juíz Evandro Cangussu Melo. É que Carlos Moreira trocou um imóvel público localizado em área central da cidade por serviços de marqueting. Sei que é duro a Corja ouvir isso, mas a realidade dos fatos confirma que a culpa é do Carlos Moreira. Foi ele quem doou o que não lhe pertencia. E tal qual a Justiça que não socorre quem dorme, também na política não existe socorro para quem faz papel de bobo da corte. Ou seja, se deixou escapar um terreno no centro, que se vire em um barracão na periferia. Mas voltando ao caso da força que dizem que eu “tenho”, confesso que fico tentado a acreditar que sou forte mesmo. É que detesto o pseudo-jornalista que faz jogo duplo, ou melhor, que acende uma vela prá Deus e outra para o diabo. Dizem por aí que eu fui o culpado pelo jornal perder a sua sede e a sua gráfica. Depois, quem sabe eu peça ao jornal Folha de São Paulo para acabar com o jornal do Dindão? A bem da verdade, eu já estou até pensando sobre a cabeça de quem vou pedir no jornalismo da rede Globo de Televisão. Quanta bobagem, gente! Nenhuma ingerência ultrapassada derruba quem é bom de serviço e tem caráter. Quanto ás agressões, ataques pessoais e difamações contra a minha pessoa, sou do tipo do jornalista Cláudio Humberto, “Bateu, levou!” Não sou de levar desaforo prá casa. No mais, respeito o posicionamento da funcionária que me responsabiliza pela queda de um império construído em imóvel público, porém, não tenho vocação para servir de escada para outros e, muito menos, para gente ruim de serviço e marqueteiros em final de carreira.” OBS: Qualquer semelhança é mera coincidência!

Um comentário:

  1. Zé Geraldo, é muito engraçado analizar que o "adevogado" que entrou com a ação para voltar com o crucifixo faz parte do grupo que o pastor Carlos apoiou na eleição passada...

    ResponderExcluir