10 de dezembro de 2010

E da árvore se fez cinzas

Curto circuito ou incêndio criminoso? Pelo visto, não será tarefa nada fácil para a perícia técnica apontar as verdadeiras causas que culminou com a destruição da Árvore de Natal instalada harmoniosamente na Praça Sete de Setembro em João Monlevade. De acordo com testemunhas, o fogo teve início por volta das 19h30, de ontem, dia 09, e em poucos minutos tudo foi transformado em cinzas. A polícia trabalha com duas linhas de investigações, a de “curto circuito” e também a hipótese de incêndio criminoso. O que mais tem chamado a atenção das autoridades locais, é o fato de alguns “profissionais” da imprensa sempre estar no lugar certo e na hora certa. Dois “repórteres” fotográficos conseguiram registrar todo o incêndio, desde o início das pequeninas e inofensivas  faíscas do fogo até as suas labaredas incandescentes que espalharam pavor e tristeza nos monlevadenses.  Os nobres colegas de profissão que registraram tudo, também merecem o tão almejado “Certificado Internacional de Qualidade” pelo furo de reportagem. Comenta-se pelos quatro cantos da cidade que a façanha desses colegas não é novidade. Quando o vereador tucano Guilherme Nasser chamou a polícia para acompanhá-lo até a sede da prefeitura com o intuito de buscar documentos, essa mesma imprensa que registrou o incêndio da Árvore de Natal já se encontrava na prefeitura com suas câmeras em punho. Pouco tempo depois, quando o também vereador Belmar Diniz, PT, se deslocou até um Pronto Atendimento para socorrer um sobrinho que estava com dificuldades para conseguir um atestado médico, lá estava também a imprensa atuante de João Monlevade clicando e registrando todos os detalhes. É incrível a premonição desses senhores quando o assunto envolve o atual governo Municipal. Eles estão sempre no lugar certo e na hora exata dos fatos. Nem a folclórica “Mãe Diná” em seus bons tempos conseguiu tanto êxito. Por pouco a tragédia da Arvore de Natal da Praça Sete de Setembro não foi maior. É que pouco antes do incêndio, um homem com nariz de palhaço e um alto-falante nas mãos passou bem próximo ao local do crime, ou melhor, do incêndio. Segundo fontes, o tal palhaço com sintoma de embriaguez gritava a palavra de ordem: “viva a natureza!”

2 comentários:

  1. ATENÇÃO "CORJA", se ficar comprovado que o incêndio é criminoso, VAI TER GUERRA. Passaram dos limites e vão ter que aguentar.....vamos aguardar o resultado da perícia e AÌÍÍÍ, ai de vocês!?!?!?!?

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  2. Poxa, a colega ai de cima saiu mesmo do armário. Já fiquei tremendo de medo. Acho que vou voltar para Alvinópolis, de "Mauricóptero" claro.

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