28 de novembro de 2010

Liberdade com Independência

Sei que aqui não é o espaço certo para que eu faça as considerações que devo fazer sobre essa politiquinha direitista de Monlevade. O lugar certo seria o blog do Rapadura, mas não teve como postar um comentário lá. Então me desloco para esse lugarzinho democrático tipo Boca do Povo. É aqui mesmo que vou deixar estampada a minha revolta pela falta de conhecimentos e de sentimento da verdade que me assusta. As últimas postagem do Rapadura nos levam a crer que muita gente já perdeu o rumo de tudo e anda patinando na mentira como se ela fosse o caminho certo.
Em primeiro lugar, o Rapadura defender o “direito” de ocupar um espaço em atividade estritamente particular. INACREDITÁVEL. A doutrina que rege esse “direito” ainda não foi instituída. Não é comunismo e nem pensar socialismo puro. O CARA quer permanecer em espaço público para utilizar uma atividade particular e explorar o público com ideologia. Este é o primeiro caso de incredulidade no país e vamos chamar isso de marquismo passismo.
Agora vêm dois brutais agressores da liberdade de imprensa defendê-la. Não conheço as figuras: um se intitula presidente da Associação Brasileira de Imprensa - ABI e o outro assina Fernando Martins, sem cargo, deve ser um capitalista da vida por estar oferecendo lotes ao senhor Rapadura.
A carta do mister ABI teria sido dirigida ao prefeito Prandini. Não conheço pessoalmente essa peça, mas agora, sim, gostaria de conhecer. Senhor Prandini, o senhor não vai acabar com esse suposto presidente de uma instituição nacional de imprensa? Só há uma explicação para tão aberrante correspondência: o Rapadura foi lá, conversou com um aspone qualquer, redigiram a aberração e a enviaram para Monlevade. Ninguém, em absoluta certeza, conversou com o missivista e explicou pra ele a verdade. A verdade é que o senhor Rapadura se julga no direito de ser dono de um bem público e utilizar esse espaço para defender a sua ideologia. Qual a sua ideologia? A mesma que o mantém no apogeu da política como eminência parda para comer, beber e mamar nas tetas municipais. Isso durante décadas, um baixinho sem cancha, sem pose, mas posado, conversando coisas que ele mesmo planta e distribui. Ele se faz de vítima ainda, mantendo-se numa posição de pseudo defensor da liberdade de imprensa, uma liberdade dependente, pois o sujeito quer assentar-se no terreno que não é dele para falar o que quer. Juro que esse Azedo da ABI não conhece essa parte da história.
Quanto ao outro missivista, senhor Fernando Martins, o certo seria o Rapadura aceitar a sua oferta de dois lotes, porque aí é uma negociação bilateral de duas entidades públicas. O que o jornal A NOTÍCIA quer é continuar estabelecido num mesmo lugar que não é seu e ainda neste lugar viver pregando a sua filosofia de mamadeira na boca. O que deve agora é se transferir para os lotes do Fernando e lá curtir a sua liberdade. LIBERDADE COMEÇA COM INDEPENDENCIA.
Alexandre José Nascimento
João Monlevade - Minas Gerais

Nenhum comentário:

Postar um comentário